Jovem engenheira vira ícone do Hardware Livre

É um sonho de muitos hobistas: transformar sua atividade de lazer em um negócio lucrativo e ainda trabalhar por uma causa nobre. Foi isto o que aconteceu para Limor Fried, aluna de engenharia do MIT, cujo passatempo – mexer com eletrônica – não apenas deu origem a uma empresa rentável, mas também a posicionou como líder de uma revolução tecnológica – a chamada Era da Máquinas Livres.

Desde criança, Fried gostava de construir, melhorar ou simplesmente mexer (ou hackear) aparelhos eletrônicos, algumas vezes criando seus próprios gadgets personalizados e únicos.

Já no MIT, ela começou a vender seus aparelhos e kits para seus colegas, compartilhando livremente seus projetos em um site.

Quando a coisa começou a crescer, ela criou uma empresa que a permitisse vender pela internet – aAdafruit Industries.

Hoje, seguindo exatamente a mesma fórmula, a Adafruit tornou-se uma empresa multimilionária, citada como líder na indústria de hardware livre.

E Fried virou estrela, louvada como pioneira do “movimento criador”, uma cultura que enfatiza a tecnologia do faça-você-mesmo, que está se revelando um nicho rentável.

Em janeiro, Fried – conhecida por seu pseudônimo online “Ladyada”, em homenagem à matemática do século 19 Lady Ada Lovelace – foi condecorada “Empresária do Ano” pela revista Entrepreneur.

No ano passado, ela foi a primeira engenheira mulher na capa da Wired, e foi incluída na lista das “Mulheres Mais Influentes em Tecnologia” da Fast Company.

Em 2009, ela recebeu o Prêmio Pioneer da Electronic Frontier Foundation, um grupo de direitos digitais.

Mas, é claro, não é uma simples questão de vender kits de bugigangas eletrônicas.

É fato que a Adafruit vende principalmente kits desmontados de dispositivos eletrônicos, completos, com licenças de código-fonte aberto, além de incentivar os clientes a modificar os produtos finais.

Mas o foco principal é o ensino mundial da engenharia, afirma Fried – “Uma empresa educacional que só por acaso tem uma loja no final do corredor,” como ela diz.

“Há muitas pessoas muito boas trabalhando duro e inspirando o movimento criador todos os dias,” diz Fried. “Todos nós temos nossos pequenos papéis que desempenhamos para tornar o mundo um lugar melhor através da aprendizagem e do compartilhamento.”

Embora se diga lisonjeada com a fama, Fried espera que a publicidade ajude a promover a educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática – e mostrar que há formas de combinar a paixão pela engenharia com o empreendedorismo.

“Eu acho que isso representa uma oportunidade para mais fazedores e hackers verem que é possível estar em uma boa causa e em um bom negócio”, diz ela. “Quem quiser ajudar a ensinar eletrônica para as pessoas e fazer coisas pode transformar isso em um negócio.”

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=jovem-engenheira-vira-icone-hardware-livre&id=020110130603&ebol=sim

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Google anuncia compra da Motorola Mobility

A gigante de Mountain View irá pagar 40 dólares por cada ação da divisão de tecnologia de celulares, a Motorola Mobility, valor que representa 63% do preço na bolsa de valores na última Sexta. Isso representa aproximadamente $12 bilhões de dolares. Com estimados $ 39 bilhões em caixa, o valor não deve ser um problema para a Google. A transação já foi aprovada por todos os membros diretores de ambas as empresas. E o mercado aplaudiu. Houve aumento de índices em quase todas as bolsas de valores assim que a notícia foi divulgada. A instabilidade nesse mercado era anunciada pelos inúmeros processos de patentes onde a Apple processa a Samsung e Motorola,  por causa de recursos dos seus Tablets. A companhia de Steve Jobs conseguiu uma liminar na corte alemã para que a Samsung não venda seu Galaxy Tab 10.1 na União Europeia. A Samsung anunciou que irá retaliar. No mesmo processo registrado contra a Samsung, a Apple também pediu bloquear o Motorola Xoom de ser vendido na União Europeia. A Motorola afirma que não “há mérito” no processo da Apple e a empresa irá “defender vigorosamente o design de seus produtos”. A Microsoft e Oracle também atacam o Googlee e seu sistema operacional Android que junto com os processadores Arm utilizados em 98% dos novos gadgets está causando uma revolução no mercado. Tanto a Nokia e Microsoft está trabalhando em conjunto para se recuperar no mercado de celulares, pois a tecnologia Symbiam e Windows phone usadas ficarm obsoletas pelo  mercado dominado pela dupla Arm com S.O. Android.

O CEO do Google afirmou que “essa aquisição não vai mudar o comprometimento da companhia em rodar o Android como uma plataforma aberta. Rodaremos a Motorola como um negócio separado”. Vamos esperar pra ver, mas os preços de novos Tablets no exterior já demonstram baixa…

 

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Falta de espaço gera ótima oportunidade de negócio

Se a falta de espaço é problema para alguns, para outros, é oportunidade de negócio. A Rent a Box, empresa de self-storage, oferece espaço por meio do aluguel de boxes, para que possam guardar o que desejarem com segurança e privacidade.

A Rent a Box, criada em São Paulo em 2005, possui hoje duas unidades em funcionamento: Nos próximos meses, mais duas unidades serão inauguradas. Cada loja em funcionamento possui 250 boxes para aluguel.

O preço mensal das cabines varia de acordo com seus tamanhos. A Rent a Box oferece espaços entre 2m² e 100m². O contrato mínimo com a empresa é de 30 dias, não exige fiador e pode ser renovado. A partir do segundo mês, o cliente paga proporcionalmente aos dias que utilizou o box.

Uma ferramenta está disponível no site da empresa para ajudar os interessados a calcularem o tamanho ideal do box que precisa ser alugado. Com a ajudinha do software, a Rent a Box garante que é possível encaixar todo o conteúdo de um apartamento de 100m² em um box de 9m².

Os serviços da companhia são procurados por empresas que desejam armazenar documentos, máquinas e móveis, famílias que estão reformando suas casas, casais aguardando a entrega de um apartamento e até estudantes em período de intercâmbio.

Os funcionários da empresa não têm acesso ao interior dos boxes.  Além disso, a empresa oferece monitoramento por câmeras 24 horas por dia, em circuito interno e externo de TV, alarme de incêndio, acesso às unidades por meio de senha eletrônica de controle e seguro imediato dos bens individuais pela seguradora Yasuda.

O modelo de negócio foi importado dos EUA . A Rent a Box trabalha pela popularização do serviço. “Muita gente ainda tem receio de deixar suas coisas em um box alugado e, infelizmente, acaba perdendo dinheiro”, diz Márcia.

Fonte: PEGN

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Super molas são melhores que as baterias mais atuais

Super molas armazenam energia em bateria mecânica

Quando você pressiona uma mola, está passando energia para ela. A energia fica acumulada na mola, pronta para ser liberada. A Dra. Carol Livermore, do MIT, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado uma maneira de construir molas capazes de reter tanta energia quanto uma bateria de lítio. 

As chamadas “super molas” são feitas de nanotubos de carbono e podem armazenar densidades de energia muito elevadas, até 1.000 vezes maiores do que as molas de aço tradicionais, superando até mesmo as baterias de lítio. Um “tapete” dessas super molas pode ser uma fonte de energia superior às baterias, para alimentar sistemas de alarme e de iluminação, e suprir energia em situações de emergência. Mas pode haver usos mais interessantes. Por exemplo, o sistema de frenagem regenerativa (KERS), que equipa os carros híbridos e elétricos, captura uma energia mecânica, converte-a para energia elétrica, que é então acumulada em uma bateria e depois, todo o processo é rodado ao inverso, até que a eletricidade converta-se novamente na energia mecânica para tracionar as rodas. Faria muito mais sentido acumular a energia mecânica de forma mecânica, dispensando o aparato de conversão, assim como as perdas decorrentes dessa conversão. 

As super molas também apresentam uma grande densidade de energia e, ao contrário das baterias, que demoram para recarregar e perdem capacidade de carga ao longo dos ciclos de carga e descarga, a energia das super molas permanece praticamente constante: uma vez “carregadas”, assim permanecerão por um tempo indefinido. O grupo está agora aprimorando as técnicas de fabricação de suas super molas de nanotubos de carbono. As primeiras super molas são capazes de fazer funcionar apenas um relógio de pulso.

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Memória eletromecânica supera memória eletrônica

Memória eletromecânica!!!

Memórias mecânico-eletrônicas

Se você comparar uma antiga máquina de calcular mecânica com uma calculadora eletrônica atual parece ser fácil ver qual das duas é mais eficiente, certo?

Por incrível que pareça, pode ser que a resposta a essa questão não seja assim tão exata quanto se poderia esperar a princípio.

Na verdade, um grupo de pesquisadores coreanos e britânicos está propondo migrar de volta dos componentes puramente eletrônicos para as memórias mecânico-eletrônicas que superariam o desempenho das memórias hoje usadas em celulares, tocadores de MP3 ou máquinas fotográficas digitais – tanto em velocidade quanto em eficiência no consumo de energia.

A nova memória mecânico-eletrônica usa um pequeno braço mecânico para transformar os dados digitais em sinais elétricos, segundo a Dra. Eleanor Campbell, da Universidade de Edimburgo, isto permite que a memória funcione mais rapidamente e consumindo uma quantidade menor de energia em comparação com as memórias atuais.

Memória eletromecânica supera memória eletrônica
A legenda mostra (a) o esquema de uma célula de memória flash normal e (b) o esquema da memória mecânico-eletrônica, cuja imagem real, feita por microscópio eletrônico, pode ser vista em (c). [Imagem: Nature Comm.]

 

Transístor eletromecânico

Tecnicamente, a memória eletromecânica pode ser enquadrada na categoria dos NEMS, ou dispositivos nanoeletromecânicos, que mesclam equipamentos com partes móveis com componentes eletrônicos – ela seria um transístor NEMS.

O nanotubo de carbono funciona como canal coletor/emissor desse transístor eletromecânico, enquanto o braço mecânico faz as vezes da base, que controla a corrente que flui ao longo do nanotubo.

Da mesma forma que as memórias flash, esta memória não perde os dados na ausência de energia.

Memória de nanotubo de carbono

Tentativas de usar transistores de nanotubos de carbono como células de armazenamento de dados têm-se deparado com baixas velocidades operacionais e tempos de retenção dos dados muito curtos.

O problema foi solucionado usando o braço mecânico para carregar o eletrodo, que apresentou velocidades de operação muito superiores às dos componentes atuais.

“Esta é uma abordagem inovadora no projeto de componentes de memória. O uso de uma técnica mecânica, combinada com os benefícios da nanotecnologia, permite a construção de um sistema com maior velocidade e melhor eficiência energética do que os componentes atuais,” diz a Dra. Campbell.

Bibliografia:

A fast and low-power microelectromechanical system-based non-volatile memory device
Sang Wook Lee, Seung Joo Park, Eleanor E. B. Campbell, Yung Woo Park
Nature Communications
1 March 2011
Vol.: 2, 220
DOI: 10.1038/ncomms1227

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As impressoras 3D – capazes de fabricar objetos tridimensionais

Impressoras 3D

As impressoras 3D – capazes de fabricar objetos tridimensionais a partir de uma série de materiais – estão no mercado há vários anos.

Projetistas e engenheiros desenham seus projetos no computador e, a seguir, enviam o arquivo para a impressora 3D – também chamada de impressora de prototipagem rápida – e, em poucos minutos, obtêm uma cópia fiel do seu futuro produto ou peça.

O princípio de funcionamento da impressora 3D é muito simples: em vez da tinta, ela usa uma resina, aplicada em camadas muito finas. Uma luz adequada faz a resina se curar e endurecer rapidamente, antes que a cabeça de impressão aplique a próxima camada.

Essa técnica é também conhecida como tecnologia de fabricação aditiva.

“Desta forma, nós podemos fabricar objetos de geometria complicada, com estruturas internas intrincadas, que nunca poderiam ser feitos usando fundição,” diz Klaus Stadlmann, que desenvolveu a mini-impressora com seu colega Markus Hatzenbichler.

Pesando cerca de 1,5 quilograma, os pesquisadores gastaram cerca de €$1.200,00 para construir seu protótipo.

“Nós vamos continuar reduzindo o tamanho da impressora, e o preço vai definitivamente cair também, principalmente se ela for fabricada em larga escala,” disse Stadlmann.

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Explosão na fábrica da Foxconn mata três funcionários

Uma explosão na fábrica da Foxconn em Chengdu, China, na última
sexta-feira (20), resultou na morte de três funcionários e 15 pessoas
feridas. A fábrica foi inaugurada em outubro do ano passado e se dedica à
fabricação de computadores portáteis Ipad. Segundo a polícia, a explosão pode
ter sido causada por pó inflamável em uma oficina de polimento.

Esse mesmo tipo de fábrica que recentemente foi anunciada a intenção dos chineses de implantar no Brasil…

Leia mais: http://nyti.ms/kGE4c5

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Usuários dependentes de gadgets se esquecem de coisas simples e…

Usuários dependentes de gadgets se esquecem de coisas simples e raciocinam menos!

O professor do MIT Nicholas Carr já disse em seu livro “The big switch” que a
internet está nos deixando mais burros e dificultando o aprendizado. Agora, o
jornalista especializado em TI Robert Vamosi, autor de “When gadgets betray us”
(“quando os gadgets nos traem”), defende que não só a rede, mas nossa
dependência crescente de PCs, celulares, tablets e afins está afetando nossa
capacidade de raciocinar. Num trecho do livro, ele dá o exemplo de uma mulher
tão concentrada no GPS de seu smartphone no interior da Inglaterra que, ao parar
o carro e abrir a porteira de uma fazenda que a levava a seu destino, não viu
que estacionara sobre uma linha de trem. Logo uma composição passou em alta
velocidade e esmagou seu carro, a metros dela. “Pude sentir o vento no meu
rosto”, contou ela.

Relatos de pais sobre a vida tecnológica de seus filhos demonstram que isso
acontece com frequência – confirma o psiquiatra Maurício Tostes, do Hospital da
UFRJ. – É preciso observar se a compulsão não é uma fuga de frustrações no
trabalho, no estudo ou na vida pessoal.Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/05/22/dependentes-de-gadgets-usuarios-se-esquecem-de-coisas-simples-raciocinam-menos-924512749.asp#ixzz1N93mK528

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Amazon e-books para Kindle supera livros impressos

Desde abril, para cada cem livros impressos são vendidos 105 livros eletrônicos; na comparação com 2010, venda de e-books triplicou. A Amazon.com anunciou nesta quinta-feira (19/5) que já vende mais livros eletrônicos no formato Kindle que livros impressos.

Além disso, seu Kindle with Special Offers, leitor de e-books que traz anúncios publicitários, lançado recentemente, é o modelo mais vendido – ele foi lançado há cinco semanas ao preço de 114 dólares”. Pelos números da Amazon.com, o acervo de e-books da Kindle Store supera os 950 mil títulos. Desses, mais de 790 mil custam 9,99 dólares ou menos. Nos últimos cinco meses, mais de 175 mil livros foram incluídos no acervo.

Fonte: IDG Now!

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Apple prepara iPhone «low cost» para países emergentes

iPhone low cost

A Apple está a preparar um iPhone «low cost» para satisfazer as necessidades dos países emergentes. O novo telemóvel estará disponível a partir de 202 euros.
Segundo o jornal Cinco Días, que cita a casa de Bolsa Oppenheimer, falta agora saber quando é que o novo «gadjet» será lançado. De acordo com os analistas, este iPhone «low cost» permitirá a Apple aceder entre 20 a 30 por cento do mercado global de telemóveis com a Nokia e a RIM.
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